domingo, 9 de dezembro de 2007

Poema

Metafísica/Antimetafísica


O meu cajado não colhe pensamentos,
Ele sente a natureza no seu estado puro
Eu observo, não penso;
Eu sinto, não sonho...
Ele é a tempestade que corrompe a Primavera

Meus rebanhos andam livres,
Só esperam que eu os encontre.
Observo como um falcão,
Na mais alta e calma colina

E se o céu escurece,
Volta a minha cabana.
Abro a janela e espero por uma brisa
A brisa da Primavera

Bruno Medeiros
Nº 4

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